Aikido – Arte para a Paz
O Aikido é uma arte marcial destinada para a paz. Fundada no século XX no Japão, fundado pelo Mestre Morihei Ueshiba, que após muitos anos de prática e estudo de várias artes marciais criou o Aikido, que ele considerou como uma “Arte para a Paz”. No Aikido assim como em outras artes marciais impera o princípio da não-violência. Conhecido no mundo do Aikido como o O-Sensei, Morihei Ueshiba partiu para a eternidade em 1969, deixando o seu legado a todos os seus alunos, tendo-se muitos deles tornado grandes Mestres que difundiram o Aikido pelo mundo.
Arte praticada hoje pelos quatro cantos da Terra, por milhões de pessoas, de todas as idades, homens, mulheres e crianças. É mesmo recomendado a todos. Aqui a velocidade e desempenho de cada aluno, depende das suas capacidades e condições físicas, avaliado pelo professor ou mestre, que o conduz a atingir o que se pretende com coerência e sem esforços violentos, não pondo em risco o aluno, nem a sua segurança nem das aulas.
A explicação da nomenclatura da “Arte da Paz”:
Ai – Harmonia
Ki – Energia
Do – Caminho
Aqui utiliza-se a harmonia com a energia para percorrer o caminho até ao objectivo.
O AIKIDO é mais do que cintos e graduações, é uma filosofia de vida.
No Aikido, além dos ensinamentos e orientações do professor ou mestre, existe uma colaboração entre os parceiros de treino em que se aprende e se ajuda o colega. Ajuda-se a corrigir os seus e nossos erros. O papel do mestre ou professor, é fundamental para orientar o melhor modo para a percorrer o “caminho” para o objectivo, e está sempre atento a todos os seus alunos a perceber as suas dificuldades e a sua evolução ao longo da “caminhada”.
As técnicas base são projecções e imobilizações, em que a força e velocidade são decididas em função de quem ataca, fazendo o praticante, um esforço mínimo e usando grande agilidade da sua parte, quando aplica correctamente a técnica.
As técnicas base são projecções e imobilizações, em que a força e velocidade são decididas em função de quem ataca, fazendo o praticante, um esforço mínimo e usando grande agilidade da sua parte, quando aplica correctamente a técnica.
Usa-se quase sempre as técnicas com as mãos livres, e por vezes o recurso a armas japonesas. As técnicas assim são adaptadas a cada tipo de arma. A base dessas armas é o Jo (pau de madeira à altura do externo do praticante), Bokken (sabre em madeira) e o Tanto (réplica de faca em madeira).
Essas armas são a base dos treinos dos guerreiros samurai japoneses, depois mais tarde em cintos negros (os Dan’s) poderá usar-se o Ken (sabre, versão de treino no nosso ambiente ocidental).
Para a boa execução das técnicas, como em qualquer modalidade deve ter-se um bom aquecimento, pelo menos 20 a 30 minutos, com especial incidência nas articulações, alongamentos, cabeça, pulsos, joelhos… depois um bom treino em saber cair, tudo isto não se aprende num dia, é fruto de uma caminhada, o DO. Ao longo dessa caminhada, tal como um bebé, aprende-se a caminhar, deslocar, cair, quedas mais suaves, ou mais rápidas e delicadas, mas tudo com precaução, e seguido de perto pelo mestre ou professor, e sempre em ajuda mútua entre colegas.